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Nasci em Campos Gerais, uma pequenina cidade no Sul de MG em 1977 no dia 21 de setembro.

Nesse dia é comemorado o dia da árvore.

Nascer nessa data é motivo de imenso orgulho desde sempre; a árvore tem um significado muito importante para mim pois na minha vida ela representa raízes firmes que é o que tenho de mais sólido – que são as minhas raízes e o imenso orgulho da minha ancestralidade, de ter vindo de onde vim, de quem vim e quem me antecedeu.

Essa ancestralidade me impulsiona a ter me tornado o ser que me tornei, mesmo diante de tantas adversidades e é esse orgulho de minhas raízes que me mantém em pé e firme em meu olhar de honra e de gratidão à vida e ao Universo.

Ter tido contato com a natureza desde criança me trouxe esse olhar de encantamento em relação à terra, ao mar, às cachoeiras, ao fogo, ao sol, às estrelas e à lua.

Quer fosse em Guarulhos onde morava com meus pais numa casa com quintal enorme onde minha mãe cultivava verduras, hortaliças e flores e ela me ensinava valores ligados à simplicidade do ser e do saber; ou quando ia visitar minha avó materna na minha terra natal, Campos Gerais ou ainda quando ia todo mês de dezembro acampar no camping do Lourinho na Praia do Curral em Ilha Bela, no litoral norte, no idos dos anos 80 quando essa prática ainda era comum por lá.

Lá na minha terra natal, Campos Gerais, a Serra do Paraíso pode ser vista de qualquer ponto da cidade onde podemos avistar a imagem de Cristo de braços abertos nos acolhendo e nos abençoando e de lá de cima, no mirante é possível apreciar a cidade toda e as cidades vizinhas.

Sair no quintal da casa da minha avó e dar de cara com a Serra do Paraíso a minha frente como Cristo me abraçando é uma das visões mais incríveis que tenho na minha mente.

Outra lembrança de quando viajava para Campos Gerais quando era criança é a terra vermelha que deixava minhas roupas e joelhos marcados, também me recordo muito fortemente do cheiro de flor Dama da Noite que minha avó tinha em seu quintal; e principalmente daquele céu noturno abarrotado de estrelas que pareciam de iam cair em cima de mim a qualquer momento, aliás, não existe céu como o de Campos Gerais.

Tudo em Campos Gerais me traz encantamento, a lembrança do cheiro de terra molhada que precede a chuva, o colorido mágico das flores, os variados tons de verde das infinitas folhagens, o corpo molhado pelo banho de chuva que adorava tomar, me mostram o quanto a natureza e sua diversidade é puramente fascinante, uma verdadeira manifestação do Sagrado.

Por isso, em 2011 me mudei para Praia Grande, litoral/SP em busca de qualidade de vida; e passei a estar mais conectada à natureza, ao mar e à praia e sentindo o cheiro singular de maresia, componentes que contribuem para me conectar a mim mesma.

2020 chega e a pandemia obriga o mundo parar.

A minha rotina de multitarefas e compromissos de uma executiva de RH responsável pela gestão de pessoas de uma empresa com 4 filiais e mais de 120 colaboradores, foi alterado bruscamente. E mesmo sendo praticante de meditação desde 1998, ser reikiana e praticar processos terapêuticos, sem que me desse conta a ansiedade e a autocobrança por resultados invadiram essa nova rotina de isolamento social e fizeram morada dentro de mim.

E graças aos meus conhecimentos terapêuticos foi possível restabelecer meu equilíbrio, focando na auto generosidade e na leveza de estar no momento presente e assim, me reconectei comigo mesma e com minha essência.

E, para inspirar pessoas e organizações que sofrem pressão por resultados a viverem o momento presente com consciência e se reconectarem consigo mesmas, passei a idealizar o Persona Zen no auge da pandemia em 2020.

Que foi concebido para ser um espaço cuja missão é se valer das minhas vivências pessoais e profissionais e contribuir para que pessoas alcancem equilíbrio e regressem para dentro de si mesmas e se reencontrem com sua essência
através de práticas meditativas e de terapias integrativas.

Tudo isso pra dizer que meu propósito pessoal com o Persona Zen é inspirar as pessoas a se reconectarem e despertarem sua essência. Ou ainda inspirar as pessoas a despertarem sua essência e se reconectarem.

Bom, descobri agora esse “dilema Tostines” – que quem foi criança nos anos 80 vai entender, mas isso fica para uma próxima…

Será uma honra ter você por aqui e em nossas redes sociais.

Com afeto,

Simoni Aquino